top of page

BASTIDORES - AÇORIANO ORIENTAL

19 JAN 2024

Portugal

José F. Andrade

Entrevista

Nuno Cabral

O músico e compositor, Nuno Cabral regressa hoje ao palco do Teatro Micaelense, como convidado de abertura do concerto de Marisa Liz em Ponta Delgada. O espetáculo está marcado para as 21:30.


Cerca de um ano depois, regressas ao Teatro Micaelense. O que é especial, o Teatro ou o mês de janeiro?

(Risos) Definitivamente o Teatro Micaelense. É um espaço com carisma, um palco com magia... Atenção que janeiro também começa a ser especial, mas não tanto ainda quanto o Teatro Micaelense. É engraçado que a minha ligação à música passa por uma ligação ao Teatro, por diversos motivos.


Desta vez o concerto é «Dentro da Caixa» mas vais estar virado para o lado oposto?

Exatamente! Para o lado oposto... o lado mais assustador mas também mais entusiasmante e desafiador. Confesso que ainda não pensei muito nisso. Quando começar o teste de som e posteriormente o concerto, haverá certamente tempo para o «nervo miudinho» que aparece sempre. É o sentido de responsabilidade e o respeito por quem nos está a ver. Mas depois passa depressa. Aos primeiros acordes da primeira canção.


Não sendo um concerto em nome próprio, mas sim de abertura, o que é que esperas?

Sinceramente, não sei bem o que esperar. É um público, talvez, novo para mim porque vai com o objetivo de ver a Marisa Liz. Eu vou aproveitar a boleia que me é dada e chegar a mais gente e, com isso, mostrar o meu trabalho.


E o que podem esperar as pessoas que vão lá estar?

Quem já conhece o meu trabalho, vai poder ouvir músicas novas. Quem me vir pela primeira vez, espero desde já que goste. Vou apresentar temas que fazem parte de uma nova fase da minha vida como compositor. Estou a descrever canções maioritariamente em português, o que confere uma nova sonoridade aos temas.


Já eras fã de Marisa Liz?

Conheço a Marisa Liz do tempo em que fazia parte dos Dona Maria. Assisti a um concerto dela numa edição da Maré de Agosto e fiquei fã desde essa altura. Depois com a entrada em Amor Electro, vi também um par de concertos. De resto, ela tem uma capacidade de interpretação muito própria e muito genuína.


Quando é que regressas ao Lava Jazz, um dos palcos que mais vezes te acolhe?

É uma pergunta a colocar à Sílvia Torres... (risos). Adoro aquele palco, aquele público sempre muito recetivo e atento. É um local também muito especial para mim, sem dúvida. Espero lá voltar em breve.


Falavas há pouco nesta nova fase de composição em português. Para quando a entrada em estúdio?

Gostava muito de entrar em estúdio e registar essa nova fase da minha carreira em português. Talvez com um trabalho mais longo e não apenas um Ep. Não tenho datas previstas, até porque se trata de um investimento avultado. Todavia, é um objetivo que tenho.


O que esperas de 2024?

Para mim é sempre uma incógnita. Nunca espero nada em concreto. As coisas vão acabando sempre por acontecer, de uma forma ou de outra. Acredito que 2024 será igual.


bottom of page