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BACKSTAGE

16 ABR 2022

Portugal

José F. Andrade

Entrevista

BACKSTAGE #2


Está concluída a primeira sequência de quatro canções, por parte de Nuno Cabral. “Last Memory” está disponível a partir de hoje, nas redes sociais do artista, bem como nos sítios de internet de venda de música.


Agora que os quatro temas estão prontos e disponíveis no mercado, qual a sensação?

São várias as sensações... Gravar os meus temas originais em estúdio e lançá-los era um dos muitos sonhos que tinha. Nesse sentido, há uma alegria enorme por chegar aqui e uma enorme vontade de poder levar estas músicas para o palco, especialmente depois do período recente onde, devido à pandemia, foram poucos os concertos.


Há mais material pronto a gravar?

Não diria que está pronto a gravar mas há muito material para levar ao estúdio. Tenho várias músicas aparentemente finalizadas. Digo aparentemente porque, pela experiência vivida, sei que até se começar a gravar surgem sempre alterações. Para além disso, tenho várias ideias e esquissos à espera de serem trabalhados. Nos últimos meses dediquei-me essencialmente à divulgação destas músicas bem como à realização dos respectivos videoclipes, pelo que, não tive tempo nem cabeça para me concentrar na composição.


Entras agora na fase promocional. O que tens delineado nesse sentido?

É um trabalho árduo e moroso, especialmente para os músicos independentes como eu. Há uma ideia transversal a toda a promoção que é tentar que o nosso trabalho chegue ao maior número de pessoas possível. Nunca se sabe quem poderá estar a ouvir do outro lado... Numa primeira fase, a promoção passa pela divulgação nas redes sociais e simultâneamente, pelo envio de e-mails e mensagens aos mais variados órgãos de comunicação social, onde se incluem as rádios, jornais, revistas, magazines e blogues ligados à divulgação cultural. A segunda fase, inclui a divulgação junto de curadores e entidades responsáveis pela realização de eventos culturais.


Em que mercados gostavas de entrar e porquê?

O mercado nacional é um sonho pela projeção que poderá dar, contudo, talvez ainda distante. É preferível dar passos um pouco mais curtos mas firmes, degrau a degrau. Nesse sentido, gostava de ter uma maior presença no mercado regional, que me permitisse levar as minhas músicas às várias ilhas dos Açores. Sob o ponto de vista cultural da região, acho que seria interessante e muito importante haver uma maior circulação dos diferentes artistas açorianos, não ficando limitados apenas à ilha onde residem.


Tendo em conta o feedback recebido com os temas já lançados, o que esperas de “Last Memory”?

Por norma, não costumo criar grandes expectativas. Naturalmente, há uma enorme curiosidade em perceber como as pessoas irão receber este novo tema, até porque tem um ambiente e sonoridade muito diferentes dos restantes. Todavia, a experiência  com os temas anteriores diz-me que esse feedback é sempre muito imprevisível, pelo que, prefiro deixar surpreender-me pelo que virá.


Este tema revela talvez um lado mais intimista, menos urbano, talvez mais teu.. concordas?

Este é um tema claramente mais simples e intimista, não só pela letra mas também pela sua estrutura apenas com voz, piano e uma secção de cordas. Não será um tema “mais meu” no sentido autobiográfico uma vez que se trata de uma história ficcionada. Percebo que este tipo de ambiente mais melancólico e introspectivo remeta para um lado mais pessoal mas, neste caso, é apenas mais um estilo musical que eu gosto de explorar, tanto quanto os estilos presentes nas restantes músicas já apresentadas.


Embora seja relativamente cedo, já tens concertos marcados para os próximos tempos?

Embora muito lentamente já começam a aparecer as primeiras datas. Já há dois concertos confirmados para o verão, contudo, ainda não posso anunciá-los por não terem sido oficialmente apresentados. Mal aconteça essa apresentação serão devidamente divulgados no meu site oficial e nas minhas redes sociais.


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